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 Mensagem de Pai João de Aruanda - 6

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MensagemAssunto: Mensagem de Pai João de Aruanda - 6   Mensagem de Pai João de Aruanda - 6 EmptyQua 20 maio 2009, 00:36

Do livro “Alforria” - Robson Pinheiro, pelo espírito de Pai João de Aruanda

RESOLVENDO PROBLEMAS

[justify]Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportunidade de conversar, chorar suas mágoas e defender suas idéias de autopiedade, os espíritos se mobilizarão para auxiliá-los e destrinchar suas dificuldades com toda urgência e facilidade. Meu Deus, como muitos filhos estão equivocados! No espiritismo, não se traz amor de volta; ensina-se a amar mais e valorizar a vida, os sentimentos e as emoções, sem pretender controlar os sentimentos alheios ou transformar o outro em fantoche de nossas emoções desajustadas.

Os espíritos não estão aqui somente para ‘desmanchar trabalhos e feitiçarias’; é dever de cada um renovar os próprios pensamentos, procurar auxílio para educar suas emoções e aprender a viver com maior qualidade. Até o momento não encontramos uma varinha mágica que possa satisfazer anseios e desejos, resolvendo questões de meus filhos. O que podemos fazer, de melhor, é apontar certos caminhos e incentivar meus filhos a caminhar e se desenvolver, seguindo a rota do amor.

Não adianta falar com as entidades e os guias ou procurar o auxílio dos orixás, como muitos acreditam, pois tanto a solução como a gênese de todos os problemas estão dentro de você, meu filho. Não podemos perder tempo com lamentações nem com pranto que não produza renovação. Nosso campo de trabalho é a intimidade do ser humano, e a maior ajuda que podemos dar a alguém é auxiliá-lo na conscientização de sua capacidade de trabalhar e investir no lado bom de todas as coisas.

A grande multidão ainda não despertou para as verdades espirituais e persegue soluções que lhe sejam favoráveis e, em geral, tais soluções dizem respeito a questões emocionais ou materiais que meus filhos não se sentiram capazes de superar. Ah! Como se enganam quanto à realidade do espírito. O aprendizado da vida é longo, amplo e exige um grande esforço mental. Fazem-se promessas e cumprem-se rituais na esperança de que os espíritos ou Deus concedam-lhes um favor qualquer em troca de seus esforços externos, que presumem sobrepor-se aos valores internos. Indivíduos que agem com base nessas premissas evitam reconhecer sua responsabilidade nos acontecimentos que os atingem e fatalmente se decepcionam ao constatar que aquilo que queriam não se realizou e que as forças sublimes da vida não se dobraram aos seus caprichos pessoais.

Os problemas apresentados pela vida têm endereço certo e não há como transferi-los para os espíritos resolverem. Se determinada luta ou dificuldade chega até você, compete a você vencê-la. Na sede de se livrar do processo educativo ministrado pela vida, meus filhos esperam que nós, os espíritos, possamos isentá-los de seus desafios ou transferir de endereço a receita da reeducação que vem para cada um. Fomos chamados pelo Pai para auxiliar o aprendizado individual, para auxiliar meus filhos apontando o caminho ou a direção mais provável para alcançarem êxito na construção de sua felicidade.

Veja a atuação de Jesus. Mesmo matando a sede e a fome de multidões, curando e restabelecendo a saúde de muitos, ainda assim não libertou ninguém das conseqüências de seus atos e escolhas. O que podemos deduzir dessas atitudes, meus filhos, é que a natureza de seu trabalho era outra. Em suma: o processo de reeducação a que conduzem os embates da vida é tarefa de cada um. Cristo Nosso Senhor apenas indicou a direção, mas cabe a cada seguidor palmilhar o caminho com suas próprias pernas, avançando em passos seguros e resolutos em seu aprendizado. Por este raciocínio, meu filho, você poderá compreender a razão pela qual não há proveito em recorrer aos espíritos para livrá-lo do sofrimento ou isentá-lo de dificuldades. Esse é o caminho do crescimento e não há como fugir às próprias responsabilidades ou transferir o destino das tribulações. A dívida acorda sempre com o devedor e não há como se furtar a essa realidade.

A busca interminável de uma oportunidade para conversar com os guias não resolverá seus problemas. Porém, se procura tanto assim um conselho dos espíritos do bem, por que rejeita seguir os ensinamentos deixados por eles em inúmeras mensagens que dão em toda parte? Nego-velho sabe, meu filho, que essa atitude reflete um desejo de ser tratado de maneira especial, distinta, como se a sua situação fosse mais grave que a dos outros. É preciso entender uma coisa, meu filho, que embora nosso amor por você nos faça transpor barreiras de vibração, não há tratamento privilegiado do lado de cá da vida. Todos são igualmente especiais e merecem o cuidado do Mundo Maior. Dedique-se a assimilar a lição que as dificuldades lhe trazem e, na companhia dos espíritos, identifique a direção a seguir, ciente de que você mesmo deverá caminhar.

MANDINGA DE PRETO VELHO

Limpe seus pensamentos, harmonize suas emoções e prossiga sua caminhada, meu filho, acertando o quanto puder as desavenças entre você e os seus. Desenvolva a capacidade de simplificar as coisas, pois a vida é cheia de caminhos complicados e, ao percorrê-los, abrimos certas trilhas que nos conduzem à infelicidade. É importante descomplicar nossa busca e simplificar as soluções.

Grande parte dos conflitos humanos, meu filho, seria resolvida simplesmente com um sim ou um não, o que indica que muitos filhos de fé ainda não aprenderam a impor limites às dificuldades ou às atitudes alheias que os prejudicam. Reclamam auxílio, mas recusam-se a participar do trabalho que transforma o panorama geral; aspiram a bênçãos para as quais não concorreram. O Alto envia os recursos; no entanto, não se recebe o que foi pedido, mas o que é necessário para o crescimento interior. Muitos filhos, então, se revoltam, falam coisas indevidas e recusam-se a compreender. É impressionante o efeito que os pequenos contratempos têm sobre os filhos, causando sofrimento. Que tal abrir os olhos para uma realidade diferente? Talvez você descubra o quanto pode realizar em benefício da própria felicidade. São atitudes simples, pequenos gestos...

Ah, nego-velho repara como muitos pedem e reivindicam, mas querem tudo pronto. Exigem sem se esforçar, rogam auxílio e logo se enrolam na trajetória, em meio à ajuda enviada. Não reconhecem o surgimento de uma oportunidade, pois Deus escreve através de palavras inarticuladas, que só poderão ser interpretadas com o coração. Utilizemos as rosas da boa-vontade, da ternura e do amor de modo nunca antes experimentado, a começar de cada um, em sua intimidade. A partir daí, experimentemos em nosso ser a avalanche de valores e forças que será desencadeada para, em seguida, identificar as águas da fé, que descem perfumadas em nossa alma. Cultivemos essa fé em cada atitude e, assim, simplificaremos muito nossas rogativas e expectativas.
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