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| Assunto: A conduta nos templos umbandistas Ter 19 maio 2009, 23:49 | |
| A CONDUTA NOS TEMPLOS UMBANDISTAS
O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes. Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.
Médiuns e assistentes devem observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como conseqüência a irmanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um. A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção. A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.
Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.
Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos. Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem.
Temos observado também que alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença. Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.
Que Deus na sua infinita misericórdia, abra estes os corações brutos à preciosidade dos trabalhos de Umbanda.
Fonte: (Jornal Umbanda Hoje, Edição 03 Editor - Marco V. V. Pellizer) =================================================== A AMBIÇÃO
Um sujeito foi a uma tenda umbandista pedir ajuda ao guia, um baiano incorporado, para melhorar de vida. O baiano ajudou e ele conseguiu um emprego e um barraco. Passado algum tempo, voltou e pediu uma casa, pois o barraco era ruim. O baiano ajudou e ele conseguiu uma casa simples. Tempo depois, voltou ao terreiro e queria um carro.
O baiano estudou-o e disse-lhe: "Se ajudá o bichinho, tu vai querê telefone, dispois vai querê um sobrado, daí, uma casa na praia: num vai ficá contente e vai pedi uma fazenda; ai, vai querer tudo de bom. Oxente! Pra que tu qué tanta coisa boa, se pode se contentá com o que tem? Si quisé melhorá, tu mesmo tem que trabaiá pra isso. Si eu ajudá, tu não vai fazê mais nada..."
Aliás isso é próprio do ser humano ainda não espiritualizado não estar contente com o que tem e pretender mais e mais. Porém, nada faz por esforço próprio.
(Jornal Umbandista)
"Mesmos adultos temos espíritos de crianças, pois quando queremos alguma coisa que vem facilmente, esquecemos de trabalhar pelo merecimento do mesmo e em resultado nós sentamos e esperamos que cada vez venha mais e mais. Aqui na terra, o acúmulo de coisas materiais é ignorância da nossa criação; devemos trabalhar para recebermos, e sempre lembrando que tudo vem de acordo com o merecimento de cada um." | |
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